"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Nelson Mandela

domingo, 25 de novembro de 2012

Horizon Report (Brasil 2012)

Laboratórios móveis, redes, inteligências colaborativas, geolocalização, aprendizado baseado em jogos, conteúdo aberto. Achou essa lista futurista demais para ser usado em escala nas escolas do Brasil, públicas e privadas? Talvez ela não seja tão inalcançável assim. O sistema Firjan reuniu um grupo de 30 especialistas para analisar o estado do uso da tecnologia em práticas no país e fez prognósticos sobre quais ferramentas já estarão sendo usadas em escala em um horizonte de até cinco anos.
O estudo “As Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e Médio Brasileiro de 2012 a 2017: Uma Análise Regional do NMC Report”, divulgado nesta semana, identifica 12 tecnologias emergentes que têm potencial para impactar o ensino, além das dez principais tendências e os dez maiores desafios da educação brasileira.


2012 Horizon.br

Projeto Conselho Consultivo

Larry Johnson, Project Director
NMC
United States

Bruno Gomez, Co-Principal Investigator
Sistema Firjan
Brasil

Andréa Marinho, Co-Principal Investigator
Sistema Firjan
Brasil

Maria Lucia Telles, Co-Principal Investigator
Sistema Firjan
Brasil

Samantha Adams, Lead Researcher
NMC
United States

Painel de Especialistas


Addy Miera
Baylor University
United States

Adriana Rocha Bruno
PUC/SP, UFJF e Open Univ.
Brasil

Ana Beatriz Guedes
Sistema Firjan
Brasil

Andréa Filatro
USP, FIA, UFSC, Mackenzie
Brasil

Beatriz Alqueres
PUC/RJ, SME/RJ, ACRJ
Brasil

Carlos Longo
HSM Educação
Brasil

Carlos Martín Restrepo Velásquez
Editacuja Editora Transmídia
Brasil

Cristiana Mattos Assumpçao
Colégio Bandeirantes
Brasil

Eliane Schlemmer
UNISINOS
Brasil

Eleonora Jorge Ricardo
UERJ/Estácio
Brasil

Fernanda Bocchi
Anhanguera Educacional S.A. e Epict Brasil
Brasil

Gilda Helena Bernardino de Campos
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
PUC-Rio
Brasil

Jean Paul Jacob
IBM (Retired)
United States

João Mattar
PUC-SP/Universidade Anhembi Morumbi
Brasil

José Armando Valente
Unicamp/Massachusetts Inst of Technology
Brasil

Julio Alves
IME/ITA
Brasil

Lilian da Silva Siqueira
Instituto Pedagogia Informatizada
Brasil

Lilian Starobinas
Escola do Futuro/USP/Escola Vera Cruz
Brasil

Lucila Pesce
UNIFESP
Brasil

Luis Arruda
Sistema Firjan
Brasil

Lynn Alves
Universidade do Estado da Bahia e SENAI - CIMATEC
Brasil

Marco Silva
UERJ
Brasil

Maria Teresa Gouvêa
UFRJ
Brasil

Martha Carrer Cruz Gabriel
IDEZ, FIA, INPG
Brasil

Mary Rosane Ceroni
Mackenzie
Brasil

Melanie Lerner Grinkraut
Mackenzie
Brasil

Michel Cordioli Goulart
Fundação Cultural de Criciúma
Brasil

Patrícia Lins e Silva
Escola Parque
Brasil

Rosalia Maria Duarte
PUC/RJ
Brasil

Roseli Zen Cerny
UFSC
Brasil

Sandra R. H. Mariano
Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, 
Brasil

Vani Moreira Kenski
SITE EDUCACIONAL LTDA, SENAC
Brasil

Vilson Josá Leffa
Universidade Católica de Pelotas
Brasil

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia do Professor: Profissional que tem grande responsabilidade social. Professor, nunca esqueça que você pode transformar vidas!


      Assim como a família, o educador também é responsável pela formação de cidadãos éticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

       Sabemos que os mais graves problemas sociais vem bater, invariavelmente, à porta da escola. O que dificulta trabalho do profissional do ensino, que precisa buscar soluções, afim de evitar que o aluno se sinta excluído também na escola. Lembre-se: A exclusão da escola é o primeiro passo para levar a marginalização.

      Partindo do ponto que a indisciplina nasce da insatisfação pessoal, dê motivos que valorizem o aprendizado, dentro do contexto vivido pelos alunos. Traga mensagens de incentivo para a aula, faça que eles se sintam valorizados, use a tecnologia como estímulo e ora a Deus pedindo-lhe amparo e proteção, para que não desista nunca de formar cidadãos melhores.

      Paulo Freire já disse [...]a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

      Aos professores, deixo o recado: não desanimem diante dos desafios e façam do seu magistério um verdadeiro ministério.


Lilian Siqueira

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Professores são os mais resistentes à tecnologia digital na escola, aponta enquete

A presença das tecnologias digitais nas escolas é uma realidade. Alunos, professores e gestores carregam seus celulares, tablets ou notebooks e também há os computadores para uso na própria escola. Mas a inserção dessas tecnologias no dia a dia das práticas educacionais é outra história, pois requer o envolvimento dos públicos em atividades que exigem habilidades e metodologias que estão além das exigidas para o ensino tradicional. 

Instituto Claro procurou saber, por meio de enquete no portal e no Facebook, “quem mais resiste à presença da tecnologia digital na escola”, o que também significa saber qual público mais se esquiva de usar essas ferramentas que já estão no ambiente escolar com fins pedagógicos. A maioria dos participantes (55%) concorda que quem torce o nariz para as tecnologias, primeiramente, são os professores, por acreditarem que incluí-las na rotina das salas de aula representará trabalho extra. Ao escolher esta opção, Vera Menezes chegou a comentar no Facebook: “A notícia que tenho, dada por um secretário de educação no Sul, é que gestores e professores ainda resistem muito à inovação. Os computadores chegaram nas escolas, mas ainda estão dentro das caixas”.

Confira abaixo o resultado da enquete:





“De fato, no início, pode haver mais trabalho, pois é preciso dominar a tecnologia, saber usá-la, mas com o tempo, quando a nova metodologia estiver estabelecida e houver familiaridade com os recursos digitais, isso muda, pois o professor não precisa preparar materiais imensos para cada aula, o aluno também traz pesquisas, conteúdos, e as dinâmicas costumam ser mais colaborativas”, afirma Lilian Siqueira, professora de tecnologia educacional especializada em design instrucional e em produção multimídia. 

Por três anos, Lilian esteve à frente da formação de alunos em escolas públicas do município de Jacareí (SP), em um programa promovido pela prefeitura da cidade. A partir da sua experiência, decidiu montar um curso fora da instituição pública para formar educadores que ainda estavam nos cursos de pedagogia. “Percebi que muitos tinham resistência por não saberem lidar com as TICs. Como nas faculdades existe essa deficiência, passei a atuar com quem ainda não havia entrado na sala para dar aula.” A resposta, no Facebook, do perfil Redigir Fale UFMG, da Faculdade de Letras da instituiçã, ilustra o relato da professora: “Muitos professores resistem e muitos gestores não oferecem condições para que isso se efetive. Mas essa é uma questão complexa, porque ninguém sabe bem o que fazer com as tecnologias em sala de aula”.

A experiência nas escolas também leva Lilian a a concordar com o dado da enquete que mostra que os alunos são os menos resistentes ao uso das tecnologias digitais. Apenas 5% dos votos foram direcionados para os estudantes. Mas qual é o perfil dos alunos que, mesmo minoria, ainda resistem às tecnologias? 

Para Lilian, trata-se de um grupo que não se sente confortável em usar tecnologias digitais. “Eu tive alunos em salas do EJA [Ensino de Jovens e Adultos], com mais de 40 anos, que não faziam questão alguma de trabalhar com o computador. Os desafios deles já eram outros, então preferiam ficar no lápis e no papel.”

O ‘gap’ digital no planejamentoOs gestores, público apontado na enquete como o segundo mais resistente, são os responsáveis pela coordenação e execução do planejamento nas escolas. Para 40% dos participantes da votação, eles ainda não contemplam as tecnologias da informação e da comunicação no momento em que pensam o ano escolar. O que reflete, inclusive, a necessidade de vencer as resistências e, como destacou Lilian, a necessidade de aprimorar-se para colocar as tecnologias digitais no planejamento anual. 

De acordo com os votantes, nem mesmo a família é unânime em relação à aplicação das tecnologias digitais nas atividades pedagógicas. Uma fatia um tanto relevante, de 15% dos votos, aponta para este público como resistente porque ainda vê a tecnologia apenas como entretenimento e desconhece seu potencial na aprendizagem.



Entrevista do Instituto Claro, publicação em 04 AGOSTO 2011
https://www.institutoclaro.org.br/reportagens-especiais/professores-sao-os-mais-resistentes-a-tecnologia-digital-na-escola-aponta-enquete/

sábado, 5 de maio de 2012

Trabalhando com Projetos

É muito comum nas escolas, o aluno questionar o porque ele tem que aprender alguns conteúdos: _ Pra que saber física ótica, professora? Tabela periódica? Eu nunca vou ter que usar isso!
Por esse motivo, o Professor Rui Canário já disse: “Precisamos de escolas onde se aprenda pelo trabalho e não para o trabalho.”
Para isso, podemos trabalhar com projetos, criar projetos que dêem a oportunidade do aluno vivenciar de maneira prática o conteúdo apresentado a ele.
Algumas escolas já contam com o auxílio de um Designer Educacional para desenvolver projetos que façam o discente, de alguma forma vivenciar e buscar estes conteúdos, sem precisar impor, porque, muitas vezes, mesmo que de forma inconsciente, fazemos o aluno “engolir” as informações.
E eles apenas decoram, sem de fato aprender.
Este profissional trabalha criando e gerenciando projetos, juntamente com os professores, e tem a função de reconhecer situações que dão origem a bons projetos, relacionando a temática com o conteúdo da disciplina a ser abordada em sala, para que o trabalho tenha uma intencionalidade educacional; proporcionando a aprendizagem cooperativa, de modo a incentivar o desenvolvimento da autonomia e visão crítica do aluno e integrando as tecnologias, sempre que apropriado.
Trabalhar com projetos implica em desenvolver competências para a atuação do aluno na sociedade atual, integrando conteúdos e estratégias.
Entre as estratégias, vale contar uma boa história, propor um desafio, fazer uma metáfora, uma comparação, usando recursos tecnológicos ou não.
Em geral, para que tudo aconteça de forma eficiente, esses projetos devem ser executados em uma determinada seqüência. Pois, a maneira e o tempo em que as atividades são colocadas em andamento, podem fazer muita diferença no resultado final. É por isso que projetos precisam ser cuidadosamente planejados, podendo utilizar como recursos o Mapa de Atividades e o Storyboard, afim de detalhar as etapas do projeto, organizar o trabalho da equipe e garantir o sucesso da atividade, de forma a favorecer um ambiente colaborativo, numa perspectiva construtivista de aprendizagem.
Lilian Siqueira
05/05/2012