"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Nelson Mandela

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Mudanças na escola com as novas tecnologias

Tenho percebido pelas escolas que passo, que existe uma necessidade de mudança na metodologia de ensino. 
Vejo que algumas possuem uma excelente estrutura para receber o aluno. Porém, hoje, as crianças são mais ativas, “ligadas”; e o mundo vai exigir delas, novas habilidades, tais como, autonomia, liderança, capacidade de trabalhar em grupos, criatividade, resiliência, entre outras.
As escolas se modernizaram, e agora, utilizam salas de informática. Mas, simplesmente levar o aluno para usar o computador e continuar realizando as mesmas tarefas, não traz mudanças para a educação.
É importante que as aulas deixem de ser meramente expositivas e coloque o aluno para buscar as informações. Que o professor não seja mais o transmissor do conhecimento e sim o mediador, o colaborador, o parceiro.
É possível desenvolver uma nova metodologia de ensino, trabalhando com projetos e utilizando a tecnologia. Sei que, muitas vezes, os recursos são limitados. Mas, podemos buscar incentivo com empresas locais, por exemplo.
Para isso, é preciso planejar estratégias de ensino e aprendizagem, integrando recursos tecnológicos disponíveis em cada escola e criando, de forma personalizada, situações de aprendizagem que levem os alunos à construção de conhecimento, à criatividade, ao trabalho colaborativo e resultem efetivamente no desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades esperados em cada ciclo/série.
Hoje, a compreensão do potencial pedagógico de recursos tecnológicos na educação nas escolas está diretamente ligada ao desenvolvimento da qualidade de ensino de uma cidade.
Lilian Siqueira
http://lilianead.blogspot.com.br/

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Webquest: motivação em sala de aula, sugere desafios aos alunos, utilizando a tecnologia


A WebQuest é uma atividade baseada em pesquisa orientada (em que toda ou parte da informação necessária se encontra na Web), norteando os alunos na navegação na Internet, que apresenta a grupos de alunos uma tarefa motivadora e delineando o processo, de forma a incentivar a aprendizagem cooperativa, a desenvolver o espírito crítico e a integrar a tecnologia, numa perspectiva construtivista da aprendizagem.
É um modelo que utiliza diversas estratégias de apelo à motivação e à autenticidade dos alunos. Pelas tarefas autênticas, realistas, que os confrontam com o mundo;
Eles vão realizar algo que não se limita a dar significado ao que fazem na sala de aula, mas que os leva a tomar decisões em resolução de problemas, a participar em debates/discussões temáticas, a lidar com aspectos da realidade, a desenvolver competência num determinado aspecto ao desempenhar um determinado papel cooperativamente num grupo e tudo isto envolve e motiva fortemente os alunos.
A Webquest é preparada pelo docente/mediador partindo sempre de um assunto ou tema, parte da disciplina a ser trabalhada, que deverá ser resolvida pelos aprendizes em grupos.
O tema é previamente escolhido pelo professor, com a finalidade que o alunos executem uma tarefa/atividade, cujo assunto proposto resultará em pesquisas que envolverão consultas a diversas fontes de informação, escolhidas de acordo com os critérios do docente.
Os recursos a serem pesquisados podem ser os mais variados possíveis, como por exemplo, vídeos, livros, documentários e até mesmo entrevistas feitas com pessoas, porém, majoritariamente, essas pesquisas são executadas através da web em sites e páginas de acordo e pertinência com a área de interesse a serem trabalhados em cada disciplina.
Por ser uma atividade trabalhada basicamente em grupo, além de favorecer um ambiente colaborativo, permite ainda aos alunos sentirem a necessidade de assumir diferentes tipos de papéis durante todo o processo, o que proporciona uma rica troca de experiências e reflexões críticas, da tarefa a ser desenvolvida.

O processo de construção de uma webquest, se desdobra em três etapas:
Planejar- O planejamento é o aspecto pedagógico da elaboração. É o momento de definir o conteúdo da webquest. É uma etapa de criação, que demanda tempo e reflexão, e não exige o uso do computador.
Formatar- A formatação é o aspecto editorial da elaboração. É o momento de inserir o conteúdo (definido na etapa de planejamento) num gabarito que contém as seções típicas de uma WQ: Introdução, Tarefa, Processo, fontes de informação, Avaliação, Conclusão. Nessa etapa, vale incluir imagens, revisar e dar acabamento na webquest.
PublicarPublicar significa pôr a webquest no ar. É o momento de tomar as providências técnicas para que a webquest possa ser acessada e utilizada pelas pessoas, na Internet.
Pode-se criar uma webquest, utilizando as seguintes ferramentas: Phpwebquest, vídeos, blogs e power point.

domingo, 25 de novembro de 2012

Horizon Report (Brasil 2012)

Laboratórios móveis, redes, inteligências colaborativas, geolocalização, aprendizado baseado em jogos, conteúdo aberto. Achou essa lista futurista demais para ser usado em escala nas escolas do Brasil, públicas e privadas? Talvez ela não seja tão inalcançável assim. O sistema Firjan reuniu um grupo de 30 especialistas para analisar o estado do uso da tecnologia em práticas no país e fez prognósticos sobre quais ferramentas já estarão sendo usadas em escala em um horizonte de até cinco anos.
O estudo “As Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e Médio Brasileiro de 2012 a 2017: Uma Análise Regional do NMC Report”, divulgado nesta semana, identifica 12 tecnologias emergentes que têm potencial para impactar o ensino, além das dez principais tendências e os dez maiores desafios da educação brasileira.


2012 Horizon.br

Projeto Conselho Consultivo

Larry Johnson, Project Director
NMC
United States

Bruno Gomez, Co-Principal Investigator
Sistema Firjan
Brasil

Andréa Marinho, Co-Principal Investigator
Sistema Firjan
Brasil

Maria Lucia Telles, Co-Principal Investigator
Sistema Firjan
Brasil

Samantha Adams, Lead Researcher
NMC
United States

Painel de Especialistas


Addy Miera
Baylor University
United States

Adriana Rocha Bruno
PUC/SP, UFJF e Open Univ.
Brasil

Ana Beatriz Guedes
Sistema Firjan
Brasil

Andréa Filatro
USP, FIA, UFSC, Mackenzie
Brasil

Beatriz Alqueres
PUC/RJ, SME/RJ, ACRJ
Brasil

Carlos Longo
HSM Educação
Brasil

Carlos Martín Restrepo Velásquez
Editacuja Editora Transmídia
Brasil

Cristiana Mattos Assumpçao
Colégio Bandeirantes
Brasil

Eliane Schlemmer
UNISINOS
Brasil

Eleonora Jorge Ricardo
UERJ/Estácio
Brasil

Fernanda Bocchi
Anhanguera Educacional S.A. e Epict Brasil
Brasil

Gilda Helena Bernardino de Campos
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
PUC-Rio
Brasil

Jean Paul Jacob
IBM (Retired)
United States

João Mattar
PUC-SP/Universidade Anhembi Morumbi
Brasil

José Armando Valente
Unicamp/Massachusetts Inst of Technology
Brasil

Julio Alves
IME/ITA
Brasil

Lilian da Silva Siqueira
Instituto Pedagogia Informatizada
Brasil

Lilian Starobinas
Escola do Futuro/USP/Escola Vera Cruz
Brasil

Lucila Pesce
UNIFESP
Brasil

Luis Arruda
Sistema Firjan
Brasil

Lynn Alves
Universidade do Estado da Bahia e SENAI - CIMATEC
Brasil

Marco Silva
UERJ
Brasil

Maria Teresa Gouvêa
UFRJ
Brasil

Martha Carrer Cruz Gabriel
IDEZ, FIA, INPG
Brasil

Mary Rosane Ceroni
Mackenzie
Brasil

Melanie Lerner Grinkraut
Mackenzie
Brasil

Michel Cordioli Goulart
Fundação Cultural de Criciúma
Brasil

Patrícia Lins e Silva
Escola Parque
Brasil

Rosalia Maria Duarte
PUC/RJ
Brasil

Roseli Zen Cerny
UFSC
Brasil

Sandra R. H. Mariano
Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, 
Brasil

Vani Moreira Kenski
SITE EDUCACIONAL LTDA, SENAC
Brasil

Vilson Josá Leffa
Universidade Católica de Pelotas
Brasil

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia do Professor: Profissional que tem grande responsabilidade social. Professor, nunca esqueça que você pode transformar vidas!


      Assim como a família, o educador também é responsável pela formação de cidadãos éticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

       Sabemos que os mais graves problemas sociais vem bater, invariavelmente, à porta da escola. O que dificulta trabalho do profissional do ensino, que precisa buscar soluções, afim de evitar que o aluno se sinta excluído também na escola. Lembre-se: A exclusão da escola é o primeiro passo para levar a marginalização.

      Partindo do ponto que a indisciplina nasce da insatisfação pessoal, dê motivos que valorizem o aprendizado, dentro do contexto vivido pelos alunos. Traga mensagens de incentivo para a aula, faça que eles se sintam valorizados, use a tecnologia como estímulo e ora a Deus pedindo-lhe amparo e proteção, para que não desista nunca de formar cidadãos melhores.

      Paulo Freire já disse [...]a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

      Aos professores, deixo o recado: não desanimem diante dos desafios e façam do seu magistério um verdadeiro ministério.


Lilian Siqueira

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012