"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Nelson Mandela

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A importância do Especialista em Informática na Educação na escola atual

A nova dimensão de nossa sociedade, a sociedade digital, chama por novas perspectivas educacionais que envolvam a tecnologia e seus meios na educação.
Com a utilização das novas tecnologias o professor exerce o papel de mediador e facilitador no processo de aprendizagem, permitindo explorar ao máximo as potencialidades do aluno. Desta forma, o conhecimento passa a ser construído. Com isso a escola estará exercendo sua função, formando pessoas mais criativas, críticas, autônomas e motivadas .
Ainda é necessário desmistificar o uso da “máquina” como recurso no processo de ensino e aprendizagem em sala de aula para que a informática possa ser utilizada de forma mais proveitosa e efetivamente educativa.
Tornar a Informática Educativa uma prática sistemática nas escolas não é fácil, é preciso trabalhar com os professores o que é e como pode ser utilizado o recurso da informática em sala de aula de acordo com as características de cada turma e suas necessidades. Por exemplo, com um turma de adolescentes, seria interessante, promover fóruns de discussão, utilizar blogs e até mesmo o twitter, para que o aluno interaja com o conteúdo, também pode se utilizar da criação de vídeos, de jogos, etc...
O sucesso do uso das tecnologias na educação vai depender da metodologia utilizada com objetivos que auxiliem o discente na sua aprendizagem. Simplesmente levar um grupo de alunos para utilizar um laboratório de informática, por exemplo, não possibilita o sucesso na aprendizagem. Fundamentalmente, para que isto aconteça é necessário dispor de “novas” metodologias viabilizadas através de “novas” tecnologias, ou seja, integração entre conteúdos e estratégias de mediação da interação através de tecnologias de informação e comunicação.
Para auxiliar neste processo de mudança e renovação da educação, faz-se necessário um profissional que tenha conhecimentos específicos sobre informática, aliados a conhecimentos sobre o processo de ensino e aprendizagem para subsidiarem a escolha das ferramentas computacionais que suportem os objetivos educacionais, o Designer Educacional.
Este profissional especialista em informática na educação, auxilia na mudança de paradigmas da educação herdados ao longo dos anos. Ele é o responsável por relacionar a utilização das novas tecnologias como ferramenta auxiliar ao processo de ensino e aprendizagem e tem a função de gerenciar os recursos, bem como planejar em conjunto com os professores atividades a serem desenvolvidas com os alunos utilizando a tecnologia disponível. É dele também o papel de significar para e com os professores a utilização da informática como recurso de sala de aula, transformando assim o recurso da informática em informática educativa.
O Designer Educacional é um profissional altamente qualificado e capaz de analisar e explorar pedagógica e criticamente os recursos da comunicação e informação em múltiplos espaços educativos.
Trabalhando em conjunto com professores de áreas específicas, exerce a função de estudar e propor possibilidades de criação de materiais, novos recursos, atividades a cerca de determinado conteúdo, visando o desenvolvimento de habilidades e visão crítica dos alunos, além de proporcionar a possibilidade de uma aprendizagem efetiva.

Lilian Siqueira  22/11/2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Construtivismo

Sem dúvidas o construtivismo não é a proposta educacional mais utilizada no país, apesar das recomendações do MEC, a resistência  apresentada pelos docentes ainda é muito frequente.                          
No construtivismo, os programas do ensino deverão ser integrados para que o aluno construa o seu próprio conhecimento baseado em experiências vividas, relacionadas à realidade, isto é, ele rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante e propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio. Neste caso, a professora, ao invés de dar uma aula meramente expositiva, ela organiza projetos que estimulem a participação do aluno no seu aprendizado, dentro do contexto vivido por eles. A professora fica na posição de mediadora, motivadora ou facilitadora ao invés de expositora ou impositora, como no método tradicional.
Quando comparamos o método tradicional de ensino com a proposta construtivista, é possível verificar que o aluno em processo de alfabetização pela primeira proposta, não comete muitos erros ortográficos, porém, quando solicitamos a esse aluno que escreva um texto, as dificuldades aparecem. Pois, o discente aprende decorando regras e fórmulas prontas. Já no caso do construtivismo, o aluno escreve textos excelentes com muitos erros ortográficos, na maioria das vezes. Entretanto, o erro, no construtivismo, é considerado um fator necessário para o processo de aprendizagem, visto que, é uma excelente oportunidade para o aluno corrigi-lo, junto com o professor ou em grupo.
Pelo construtivismo, o aluno torna-se bom de raciocínio, com mais senso crítico, espírito inquisitivo, participativo e cooperativo, sem desembaraço na elaboração do próprio conhecimento e mais independência para buscar aperfeiçoamento e corrigir eventuais erros.
Essa proposta desperta no aluno um senso de autonomia e participação; as crianças não são passivas, mas incentivadas a participar, desestimulando a competição entre os colegas e sim a cooperação entre eles.
Para você professor, lhe pergunto: Que tipo de cidadão você quer formar? O método tradicional de ensino não favorece a formação de indivíduos críticos, autônomos, confiantes de si mesmos. Será que nossas crianças estarão preparadas psicologicamente para encararem o futuro?
Precisamos formar indivíduos seguros para tomarem decisões, conscientes de sua função social, moral e intelectual.
Pois, como já disse Jackeline e Martin BROOKS, Aprender é construir o seu próprio significado e não encontrar as "respostas certas" dadas por alguém.”


Lilian Siqueira, 11/11/2010